11 de Setembro de 2001.
O dia que mudou o mundo.
O dia que nunca será esquecido.
O ataque que chocou o mundo.
E outros, muitos outros jargões e frases feitas que dominaram o mundo da notícia nestes 10 anos, do 11 de setembro.
Certamente foi um dos maiores ataques terroristas da história, seja
pela quantidade de vítimas, seja pela visibilidade, ou pelo impacto
causado. Lá no lado escuro das curvas da história, fala-se que quem
armou e treinou Bin Laden, foi o próprio Tio Sam, objetivando
fortalecer o grupo que lutava contra um governo que não era simpático a
ninguém. Assim fizeram como fizeram com tantos outros grupos rebeldes
mundo afora, segundo as curvas da história. Fala-se das artimanhas do petróleo, o ouro negro que faz o planeta girar, os "interésses"
por trás dos inúmeros, incontáveis e intermináveis conflitos na rica
região desértica que abastece um mundo movido a petróleo. O óleo da
pedra que torna a grande potência dependente. Guerras provocadas,
guerras inventadas, guerras patrocinadas, golpes, levantes, rebeliões,
espionagem... O mundo do petróleo é tão grande, tão vasto... Sobre o
petróleo, há muito mais a saber, do que a nossa vã filosofia possa
entender.
Motivos, razões... Vingança? Ódio injustificado? Loucura? Fanatismo?
A presença americana na Arábia Saudita? As questões de Israel? As
questões com o Iraque? Sempre o petróleo envolvido... Ah, as
explicações. Explicar o inexplicável é tão difícil quanto o mundo viver sem petróleo. Por enquanto, claro, porque um dia o óleo da pedra termina. No 11 de setembro, o mundo conheceria a Al-Qaeda,
uma organização fundamentalista islâmica que hoje todos sabem o que é.
O mundo conheceria também Osama Bin Laden, seu líder, caçado,
perseguido e após quase 10 anos encontrado, morto e sepultado. Ao mar.
Aí a mídia provoca: 10 anos depois, quem venceu a guerra do terror?
Respondo: Só vence uma guerra, quem não lutou em seu próprio território.
Mesmo assim, com várias vírgulas e meia dúzia de pontos de
interrogação. E aí o capricho do 11 de setembro: O Tio Sam, que nunca
lutou uma guerra internacional em seu território, teve que enfrentar,
justamente, um inimigo como ele sempre foi: Quase inatingível. Afinal,
quem ousaria atacar o país que incinerou duas cidades japonesas como
quem abre uma lata de sardinha? Ninguém. Pois seria igualmente
incinerado, totalmente. Aí o drama americano. Quem não tem nação, não
pode ser incinerado. E já que não pode ser incinerado tão facilmente,
com o botão vermelho e o código da mala preta, esse novo inimigo usa
aviões civis americanos em ataques suicidas incinerar a segurança e o
orgulho do seu próprio país.
Fonte Blog do Ary Ramalho.